terça-feira, 1 de março de 2011

"A gente quer elogios sim, quer não ir ao shopping com ela mesmo torcendo para que chegue logo a hora dela vestir aquele vestidinho soltinho que vai deixar seu corpo com cheiro de manhã mais delicioso do que nunca. A gente quer dormir depois do sexo, mas não porque gostamos menos dela ou porque não gostamos dela, mas porque dá um sono danado, pô! Mas a gente quer sentir o corpo suado dela colado ao nosso depois do sexo porque só o suor dela tem essa fragrância de mulher. A gente quer vê-la se trocando, quer vê-la tão preocupada se a calcinha está marcando ou não (ela não sabe como isso é sexy sob uma calça jeans apertada...). A gente quer lembrar a data dos aniversários de namoro, casamento ou afins. Eu disse "a gente quer", mas não dá! Não que não seja especial, mas o problema são os números... as datas. Culpa do tal córtex cerebral... A gente quer sentir o abraço dela, com sua força de fêmea que é sempre na medida exata de nosso prazer. A gente quer proteger e dar segurança, queremos mostrar até uma segurança que não temos, mas que a buscamos das profundezas de sei lá onde só para mostrar que ela não está sozinha nesse mundão perigoso. A gente quer fazê-la rir, quer fazer com que ela esqueça seus problemas; queremos ser uma canção de ninar. A gente quer vê-la dormindo, sentir a respiração dela em nosso rosto durante o beijo; quer espiá-la no banho, ser um eterno voyeur. A gente quer sim sentir orgulho dela; fazer charme de vez em quando; surpreendê-la com rosas sobre seu corpo em meio a lençóis brancos; quer sentir ciúmes fingindo que nada está acontecendo, afinal, onde está nossa segurança? A gente quer pensar nela mais do que já pensamos, mas não dá, pois ela já está em todos os nossos planos. A gente quer um certo toque de malícia; quer seu olhar pedindo mais, sempre mais; quer ver a menina-mulher, a mulher-amante e a mulher-fatal. A gente quer pentear seus cabelos mas não te acompanhar no cabeleireiro. A gente quer ouvir seu gemido. A gente quer te seduzir; mas te seduzir mesmo; te marcar a vida e a sua agenda; seu diário e também seu blog! A gente quer fazer sala pra sua mãe às vezes, e também ver suas fotos quando bebê; a gente quer que elas acreditem que ao pedirem nossa opinião sobre se a roupa combina ou não com o sapato ou o cinto, nós realmente estamos usando de nosso profundo conhecimento quase zero de moda, mas que elas estão bem... elas estão. A gente sempre quer sexo e que elas queiram também; a gente quer chorar no ombro dela mas que elas não contem para ninguém; a gente quer que elas nos achem o melhor homem do mundo e que contem pra todo mundo. A gente quer fazer cara de mau quando alguém olhar pra ela; quer sentir ciúmes do Antonio Banderas e só depois de ouvir que nós somos muito mais sexy que ele, aí sim, fazer aquela cara de "eu já sabia". A gente quer ser poeta, quer ser durão, quer ser pai e amigo; a gente quer dar um filho a ela; quer vê-la amamentar; quer ser pai babão e satisfazer suas vontades no meio da noite. Quer dar palpites quando ela dirige e dizer a ela que as paredes da garagem não são de borracha! A gente quer provar que ás vezes a tampa da bacia do banheiro se nega veementemente a se levantar; que dormir de pijamas não faz bem à saúde, mas que dormir de baby-down pode render uma noite deliciosa...A gente quer surpreendê-la sempre, quer ouvir "eu te amo", quer falar "eu te amo", quer entender o amor, mesmo sabendo que isso é inútil e impossível. A gente quer que elas sejam inteligentes, que não ganhem mais que a gente, que não fiquem menstruadas, que não tenham dor de cabeça, que os filmes do  Van Damme são interessantes sim, e  que não temos barriga não! A gente não quer nada light nem diet. A gente quer ela como ela é; com seus defeitos, com suas verdades e com sua sinceridade. A gente quer que ela saiba que esse querer é interminável, mas impossível sem ela."

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Dê seu pitaco!